Share |

O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE ESTÁ A SER DESTRUIDO

O Serviço Nacional de Saúde já é pago com os nossos impostos. Não serve para dar lucro, mas para assegurar o Direito à Saúde para todos e todas. É uma conquista que não podemos perder.

Desinvestir no SNS com a política de cortes e ao mesmo tempo dar dinheiro aos privados para Parcerias Público Privadas (PPP) é ruinoso para o SNS. É caminhar para um sistema no futuro com saúde para pobres (de pior qualidade) e saúde para ricos, que pagarão bem para conseguir ter acesso a serviços de qualidade.

O que está a acontecer ao SNS:

  • A Maternidade Alfredo da Costa, unidade médica de excelência na área da saúde integral da mulher, com grande experiência e resultados importantes em várias áreas, com equipas coesas e de qualidade, será destruída;
  • Milhares de pessoas não têm médico de família (e agora preparam-se para tirar médicos de família a umas pessoas para darem a outras…);
  • As listas de espera para vários procedimentos médicos estão a crescer;
  • Os desempregados, não estão isentos de taxas moderadoras e os doentes crónicos também não;
  • O aumento brutal das taxas moderadoras fez diminuir drasticamente a afluência a urgências e consultas porque as pessoas já temem a conta a pagar. Isto é muito perigoso.
  • Os critérios para aferir insuficiência económica (e isenção) são injustos. Por exemplo, uma família constituída por um adulto e dois filhos ao encargo, com mais de 12 anos, e que receba 628,38 euros mensais tem que pagar taxas moderadoras;
  • Não há limite para os valores de taxas moderadoras a serem cobrados pela realização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (radiografias, análises, ecografias, etc);
  • A nova Carta Hospitalar é exclusivamente uma lista de encerramentos que já começaram mesmo antes da sua aprovação;
  • O Governo parou as UCC (Unidades de Cuidados na Comunidade) e USF (Unidades de Saúde Familiar);
  • A Rede de Cuidados Continuados vai ter muito menos camas do que o Governo havia prometido;
  • Os médicos cada vez mais serão tratados como profissionais descartáveis, contratados através de empresas de prestação de serviços (que lucram com estas operações), pelo menor preço. Isto é contra a constituição de equipas médicas estáveis e relacionamento de continuidade com os doentes. Muitos médicos acabam por ir para o setor privado que oferece outras condições laborais.
  • Há um desinvestimento generalizado no SNS, com cortes cegos que já começam a colocar em causa tratamentos.

Corta-se na saúde para dar aos bancos, num plano que pretende destruir progressivamente o serviço público (para todos/as) para dar força ao privado, que é caro, muito lucrativo, mas só para alguns.

Mobiliza-te pelo SNS!

A Saúde não é Negócio!