Os peticionários pedem que a Assembleia da República (AR) “desencadeie e incremente as ações tendentes a cessar a política de austeridade imposta sobre os rendimentos do trabalho e as prestações sociais” e denuncia que as pessoas que trabalham “têm vindo a ser sujeitas a fortíssimas medidas de austeridade que, além de constituírem um brutal ataque aos direitos de quem trabalha, têm originado degradação dos salários, reformas, pensões e outras prestações sociais, precarização e aumento exponencial da taxa de desemprego”.
As pessoas que subscreverem a moção recusam a “ equidade da violência”, que seria a extensão a todas as pessoas que trabalham dos cortes de subsídios considerados inconstitucionais.
Na moção defende-se os “direitos laborais” e o “contrato social que deve vigorar numa sociedade digna” e recusam a política de confisco de salários e prestações sociais, solicitando à AR que legisle para a criação de “um imposto sobre o património de luxo, a partir de um milhão de euros”, a criação de “um imposto de 0,1% sobre as transações na bolsa de valores mobiliários” e a renegociação das parcerias público-privadas (PPP), “sujeitando o interesse privado à situação de emergência social e política atual”.
A moção, que tem como primeiro/as subscritore/as sindicalistas e dirigentes de associações, começou a ser subscrita nesta sexta feira e no momento em que escrevemos esta notícia já recolheu mais de cem assinaturas. Além de poder ser subscrita na internet, a petição também pode ser impressa aqui para recolha de assinaturas