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Sobre: Defesa do SNS

Setembro 28, 2012

João Semedo declara ao esquerda.net que são os cidadãos “os únicos com legitimidade para decidir sobre o recurso a medicamentos ou tratamentos mais caros”, frisando que “nem o governo nem o conselho de ética têm legitimidade para isso”. Semedo criticava assim o parecer do CNECV que defende que o Ministério da Saúde “pode e deve racionar” o acesso a tratamentos mais caros para pessoas com cancro, Sida e doenças reumáticas. 

Julho 23, 2012

A direção do Centro de Procriação Medicamente Assistida (CPMA) da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) foi informada da transferência daquele centro para o Hospital Beatriz Ângelo, vulgarmente conhecido como Hospital de Loures e gerido no âmbito de uma parceria público privada (PPP) liderada pelo grupo Espírito Santo Saúde.

O novo CPMA da MAC entrou em funcionamento em 2009 tendo sido efetuadas obras no valor de mais de meio milhão de euros para adaptação das instalações e aquisição de material que permitiram dotar este centro de material novo, instalações apropriadas e também de um laboratório destinado às técnicas a serem implementadas para casais com o vírus da imunodeficiência humana (VIH), valor que agora é inteiramente deitado à rua se o governo insistir na transferência

Julho 23, 2012

O processo de reorganização hospitalar do oeste tem estado envolto em permanente controvérsia, sendo alvo de rejeição generalizada por parte das populações envolvidas.

A “Proposta de Reorganização da Região Oeste: Cuidados Hospitalares”, preconiza alterações profundas na rede hospitalar do oeste. Com estas alterações a ARSLVT preconiza uma poupança total de 15,9 milhões de euros. No entanto, a voragem economicista prejudicará tremendamente as populações, que se verão arredadas do acesso a diversos serviços de saúde fundamentais e de proximidade.  O desagrado para com o projeto em curso é total e transversal pelo que urge parar esta sangria de encerramento de serviços, assegurando a manutenção em funcionamento das urgências hospitalares de Peniche e Torres Vedras bem como a manutenção do Hospital Termal das Caldas da Rainha como unidade do SNS.

Julho 23, 2012

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denunciou que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) está a subcontratar enfermeiras/os, pagando-lhes 3,96€ brutos por cada hora de trabalho. Após os descontos para a Segurança Social e para o IRS, estas/es trabalhadoras/es vão receber um salário de miséria.

A ARSLVT abriu um concurso para contratar empresas de trabalho temporário (ETT) que pudessem colocar enfermeiros/as em diversas unidades de saúde desta região. Segundo informações do SEP, por cada enfermeira/o, a ARSLVT paga às ETT 1151€. No entanto, as empresas ficam para si com uma parte substancial deste salário, pagando a cada trabalhador/a 554€ brutos por mês o que significa cerca de 3,96€ por hora. Ou seja, por cada enfermeiro/a colocado/a a trabalhar na ARSLVT as ETT lucram 597€.

Julho 23, 2012

Realizou-se no passado dia 6, na Junta da Freguesia de Santa Maria, em Torres Vedras, um debate sobre a “Reestruturação do Serviço Nacional de Saúde” e as suas implicações para a região Oeste, com o deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda, e a Comissão de Utentes da Saúde de Torres Vedras.

Julho 23, 2012

A crise serve de desculpa para um plano há muito desejado: destruir a qualidade do SNS para aumentar o negócio privado da saúde.

O Serviço Nacional de Saúde já é pago com os nossos impostos. Não serve para dar lucro, mas para assegurar o Direito à Saúde para todos e todas. É uma conquista que não podemos perder.

Desinvestir no SNS com a política de cortes e ao mesmo tempo dar dinheiro aos privados para Parcerias Público Privadas (PPP) é ruinoso para o SNS. É caminhar para um sistema no futuro com saúde para pobres (de pior qualidade) e saúde para ricos, que pagarão bem para conseguir ter acesso a serviços de qualidade.

Deixamos aqui informação das alterações que, passo a passo, vão destruindo o SNS.
Mobiliza-te pelo SNS!

A Saúde não é Negócio!

 

Julho 5, 2012

 O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, acusou hoje o ministro da Saúde de "manipular" as listas de utentes sem médico de família e de estar a fazer uma "gigantesca fraude administrativa".